Neste ano, o dia da Consciência Negra, 20 de novembro, foi dia de ocupar as ruas e lutar contra o desmonte dos direitos da população brasileira e pelo Fora Bolsonaro. Novembro é mês de debate sobre as lutas do povo negro e os desafios que ela impõe às organizações dos trabalhadores e dos movimentos sociais. A maior parte da classe trabalhadora brasileira é preta e pobre, portanto, motivos para ir às ruas não faltam. Os poderosos se aproveitaram da pandemia para aprofundar as desigualdades, os ricos ficaram mais ricos e os pobres mais miseráveis, escancarando a face perversa do sistema capitalista. Além das mais de 611 mil mortes decorrentes da ausência de polıt́icas sérias conta a Covid-19, o paıś voltou ao mapa da fome e mais da metade da população brasileira sofre com algum grau de insegurança alimentar.
Enquanto o governo Bolsonaro ostenta luxo em Dubai, em busca de acordos internacionais para continuar vendendo as riquezas nacionais, o país encontra-se mergulhado no desemprego com a inflação corroendo os ganhos dos trabalhadores. No Congresso Nacional, a festa com o dinheiro público serve para comprar o apoio de deputados para aprovação de reformas que são medidas perversas contra a população, a exemplo da PEC 23 que dá calote no pagamento de precatórios de professores, aposentados e pensionistas para financiar a política eleitoreira do governo Bolsonaro com a criação do Auxıĺio Brasil, que terá duração somente até 2022.
A base do governo também tem pressa em aprovar a PEC 32, que retira direitos dos servidores públicos e vai precarizar ainda mais o atendimento à população que mais necessita dos serviços públicos. Além das privatizações das estatais, que não passam de um assalto ao patrimônio do povo brasileiro.
É preciso ocupar as ruas e dar um basta à política de fome, miséria e exploração deste governo. É preciso ocupar as ruas contra o racismo e todas as formas de desigualdades que são mecanismos de dominação e manutenção deste sistema de exclusão social.
FORA BOLSONARO E TODO O SEU GOVERNO!